A Importância da Educação Financeira

Finanças Pessoais

A Importância da Educação Financeira

Com certeza você já ouviu falar sobre a educação financeira, mas será que sabe exatamente do que se trata e qual a sua importância na nossa vida?

Todas as pessoas de alguma maneira precisam aprender métodos e técnicas para que sejam capazes de tocar sua vida financeira da melhor maneira possível. Afinal, quando o financeiro vai mal, todo o resto se desestrutura. Infelizmente não são raros os casos de pessoas que perdem o controle de sua vida financeira: gente que contrai mais dívidas do que pode efetivamente pagar, que consome sem controle, que tem compulsão por gastar dinheiro e que vivem preocupadas e infelizes por causa de dívidas. O que fazer nesses casos?

Nesse artigo, conheça um pouco mais sobre o que é a Educação Financeira e qual a sua importância na nossa vida.

 A Educação Financeira, segundo definição no site do Banco Central do Brasil é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros. Com informação, formação e orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessários para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a elas associados e, então, façam escolhas bem embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, a Educação Financeira é um processo que contribui, de modo consistente, para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro.”

Sendo assim, a Educação Financeira tem por objetivo auxiliar os indivíduos na tomada de decisão orientando sobre como consumir de forma consciente, para a necessidade e a importância de guardar dinheiro para o futuro, seja para uma emergência, para a aposentadoria ou para a realização de um sonho.

E para conseguirmos colocar em prática os conceitos aprendidos com a Educação Financeira precisamos de:

1 – Autocontrole

Nada combina mais com a educação financeira que autocontrole, uma virtude que caminha cada vez mais distante das pessoas. O que realmente todos querem hoje em dia é poder gastar dinheiro “de olhos fechados”, sem se preocupar com o rombo na conta ou o estouro do limite do cartão. E quando não é possível fazê-lo, parece que algo desastroso aconteceu. Chegou e se instalou uma crise. É o apocalipse!

O autocontrole é a capacidade de controlar os próprios impulsos e pensar com clareza antes de comprar algo. Primeiramente, a pessoa deve avaliar se há condições favoráveis para a compra de algo. E caso haja condições, a pessoa deve então se questionar sobre a real necessidade de efetuar tal compra. É como a situação da pessoa que tem 30 pares de sapato, mas passeando no shopping vê uma promoção e não resiste: compra mais um par de sapatos pois está muito barato. Certamente a necessidade não existe, mas a compulsão é maior e leva-a a tomar atitudes inconsequentes. 

2 – Disciplina interior

Muitos de nós não fomos criados sabendo o que é a obrigação de controlar o próprio eu a fim de melhorar a vida econômica. E a falta de conhecimento dessa realidade naturalmente tem potencial para destruir as suas finanças. E sabe o que é que a Educação Financeira pretende ensinar através disso? Que é necessário você aprender a dizer não para si mesmo.

Com isso espera-se que a pessoa aprenda a dizer não diante do consumismo desenfreado. Isso porque normalmente nós fraquejamos nesse ponto. Sabemos que não necessitamos de algo ou que não temos condições de possuir, mas resolvemos ultrapassar os limites e fazer o que estamos vendo que não é sadio para nossas finanças, isto é, decidimos adquirir, embora nossa realidade demonstre que o melhor seria evitar. 

3- Conhecimento do próprio orçamento

Ter conhecimento do que se ganha e do que se gasta é fundamental para poder tomar decisões conscientes e que não prejudicarão o futuro financeiro. Muita gente acha que basta somar o quanto ganha e diminuir as despesas para saber se o orçamento vai bem ou mal. Se as despesas do mês couberem dentro dos ganhos acham que está tudo bem. Mas é aí que está o erro. Porque além das despesas do mês é preciso ter o cuidado de ter uma reserva para alguma eventualidade e para as contas que são anuais (exemplo: IPTU, matrícula escolar entre outros). E para finalizar devemos ainda retirar uma parte dos vencimentos para um investimento. Somente assim podemos dizer que temos uma situação financeira confortável, onde imprevistos, quando ocorrerem poderão ser bem administrados.

 

4- Conclusão

Em suma, a Educação Financeira busca ensinar sobre como administrar nossos recursos a fim de evitar apuros por falta de dinheiro ou recessões. Sendo assim, espera-se que tenhamos profundo conhecimento de quanto precisamos ganhar para sustentar o nosso estilo de vida atual, vivendo com o que podemos e planejando como atingir o que imaginamos que seria o ideal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *